terça-feira, 30 de junho de 2009

MPX Energia projeta parque eólico no Ceará

Moszkowicz: ´A empresa ainda aguarda 1º leilão de eólica´ Com projetos em execução no Estado de uma térmica no Pecém e de uma usina solar no município de Tauá, localizado a 344 quilômetros de Fortaleza, A MPX Energia já trabalha com a possibilidade de investir também em energia eólica no Ceará. Atraída pelo potencial de geração deste tipo de energia no Estado, a empresa projeta a instalação de um parque eólico no município de Paracuru, distante 84 quilômetros da Capital. O empreendimento deverá operar com 20 a 25 aerogeradores, com capacidade para gerar 40 MW (megawatts) de energia.O investimento estimado é de R$ 200 milhões, mas a empresa aguarda ainda a realização do 1º leilão específico para compra de energia eólica, previsto para novembro deste ano, para tocar, então o projeto. É que informa Maurício Moszkowicz, gerente de Fontes Complementares da MPX. Ele proferiu palestra ontem, em Fortaleza, na edição 2009 do Power Future, exposição internacional e seminários das energias alternativas e renováveis.Energia SolarAinda de acordo com o executivo da MPX, a empresa já obteve a licença provisória e agiliza o atendimento das solicitações dos órgãos ambientais para conseguir a licença definitiva de instalação da usina solar de Tauá. Com isso, ele confirma o início da construção da primeira fase do projeto para o segundo semestre deste ano, com o início da operação devendo acontecer em dezembro próximo, conforme o Diário do Nordeste antecipou com exclusividade na edição do dia 19 de maio deste ano, quando o coordenador de Prospecção e Parceria da MPX, Marco Antônio Costa Vieira, já havia divulgado a nova data para o Jornal.Inicialmente, a usina solar a ser instalada no Estado vai gerar 1 MW de energia. A partir daí, conta-se entre quatro e cinco anos para a instalação total do empreendimento com capacidade final para gerar 50 MW. Até lá, a implantação da usina é dividida nas fases de geração de 5 MW, 15 MW e 35 MW. Um terço da área completa será ocupado pelos painéis, ou seja 70 de um total de 204 hectares. O restante será destinado para reserva e proteção ambiental. O total de recursos aplicados soma R$ 250 milhões.Segundo Moszkowicz, a energia gerada será comercializada diretamente aos consumidores que desejarem utilizar esta fonte de energia. No entanto, para ganhar escala, a produção de energia solar no País, ainda precisa de um programa de apoio do governo federal. 4º PRODUTOR MUNDIALEDP do Brasil também investe em eólicas no PaísOutra empresa que também vem trabalhando para diversificar sua matriz de geração de energia no País é a EDP Energias do Brasil. Ainda com 100% de geração hidráulica, a EDP executa em parceria com a MPX a 1ª etapa da Termelétrica do Pecém e, desde o ano passado, iniciou a implantação de projetos para geração de energia eólica no Brasil. Atualmente 4ª maior produtora mundial deste tipo de energia, com parques eólicos instalados na Europa e nos Estados Unidos, a EDP possui atualmente dois parques dessa natureza já em operação no Brasil, localizados no Estado de Santa Catarina, totalizando a geração de 13,8 MW de energia.Segundo a sua assessoria de imprensa, a empresa, no 1º trimestre deste ano, adquiriu projetos eólicos, somando a geração de 532 MW de energia, previstos para serem implementados no Rio Grande do Sul, já de olho no 1º leilão específico para esta fonte complementar. Porém, desde o ano passado, a EDP estabeleceu parcerias com a Petrobras e a Cemig para desenvolver projetos eólicos no Brasil. Amanhã, o presidente da EDP Renováveis, empresa do Grupo EDP, Miguel Setas, fala sobre a experiência mundial de energia eólica na edição deste ano da Power Future.

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