quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

AVE DE LUZ

(Letra: Renato Borges; Música: Tony Morais)

Ave de luz, diminui esta sombra,
Clareia esta áurea, apague esta marca,
Rasgai este pano negro do ar.
 
Deixai estes sulcos plantados no corpo,
Deixai este cheiro de indiferente,
Deixai estes pingos, pois pertencem ao mar.

O passaredo, voando rasante,
No porto do sono, onde embarcam os sonhos,
E o meu cabelo é raio de luar,
Tem cheiro de mato queimado ou de gelo.
Eu sou idiota porque penso nele,
E fazer da vida um simples passar.
                                            
E tudo emana e mandam mensagens.
Há motéis e paragens aos campos de lírios.
E quando a opressão é simples e vulgar.

Uma sinfonia que eu não reconheço,
Soltando notas, dinheiros que mostram,
Mais lá não se encontram, e eu não sei onde é lá.

Menino descalço, perdido no mato.
O velho chamando, num grito inerte.
O monstro hediondo vai abocanhar.
Ave de luz, queimai este incenso.
Riam os loucos e cantem os tolos.

Chorem palhaços, que eu vou voltar (4 vezes)

(Solo)

Menino descalço, perdido no mato...


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