São Paulo. O Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) autorizou ontem a abertura de duas novas linhas de crédito com recursos do fundo. Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho), a primeira, no valor de R$ 100 milhões, é destinada à compra de motocicletas por quem usa esse tipo de veículo para trabalhar (como motoboys). A outra, de R$ 200 milhões, destina-se à formação de capital de giro em empresas de turismo e será lançada em 8 de junho. Segundo o Ministério do Trabalho, podem ter acesso à linha ´FAT-Motofrete´ pessoas físicas autorizadas, trabalhadores autônomos inscritos no INSS ou classificados como motociclistas no transporte de pequenos valores. A linha prevê o financiamento de 100% para motos novas, e o prazo de contratação de crédito pode ser em até 48 meses, com taxa de juros que varia de 6% a 18%.
Bradesco amplia prazos
Já o Bradesco anunciou ontem a ampliação do prazo máximo do financiamento de veículos novos. O novo teto passa de 60 para 80 meses. O banco também anunciou a redução da taxa de juros. De acordo com o Bradesco, a taxa mínima cai de 1,52% para 1,20% ao mês. O novo prazo é válido para as modalidades de CDC e leasing. Em março, segundo a Anef (associação das financeiras das montadoras), o financiamento de veículos teve prazo médio de 40 meses, sendo o prazo máximo de 60 meses.
No primeiro trimestre de 2009, o Bradesco somava em sua carteira 2,7 milhões de veículos financiados, nas linhas de CDC, Leasing e Finame, com saldo de R$ 41,1 bilhões. As medidas têm por objetivo, informou o banco, viabilizar o acesso ao consumo de veículos novos e fomentar a produção. Também neste mês, o Itaú-Unibanco informou a retomada do financiamento de 72 meses para a compra de automóveis. Segundo o banco, a carteira de financiamento de veículos fechou o 1º trimestre deste ano em R$ 52 bilhões. Segundo o Itaú-Unibanco, o saldo da carteira de crédito somou R$ 272,7 bilhões no 1º trimestre, 0,3% a mais que em 31 de dezembro de 2008. As operações com pessoa física cresceram 1,4% no período, sob o aumento de 4,2% do saldo das operações de crédito pessoal.
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