quinta-feira, 28 de maio de 2009

GM fracassa e fica mais perto da concordata

São Paulo. A montadora americana GM (General Motors) confirmou ontem que não conseguiu convencer um número suficiente de credores a aceitar trocar a dívida da empresa por novas ações, o que aliviaria a pressão financeira sobre a montadora. Com isso, a GM dá mais um passo para pedir proteção da Justiça dentro da Lei de Falências americana — o equivalente à concordata. Se isso ocorrer, será a maior concordata de uma empresa industrial na história americana.

Segundo a companhia, ´a quantidade principal de títulos oferecidos foi substancialmente inferior à requerida pela GM para satisfazer a redução da dívida exigida em seu acordo de empréstimo com o Departamento do Tesouro americano´.

Dado que nenhuma das condições foi atendida, a montadora cancelou a oferta da troca de dívida por ações.

A empresa anunciou em comunicado que seu conselho de administração se reunirá ´para discutir os próximos passos da GM à luz do fim das ofertas de troca´. A companhia precisava que a oferta fosse aceita por credores que representam pelo menos 90% de seus US$ 27,2 bilhões de dívida não assegurada. Se a GM não pude cumprir com essa exigência antes de 31 de maio, a companhia se verá à beira da concordata. O presidente da GM, Fritz Henderson, advertiu que declarará quebra antes dessa data caso tenha certeza de que não cumprirá com os requisitos impostos pelo governo americano.

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